Metro de Lisboa e Sites para Adultos: o que têm em comum?

Enquanto consumidores, somos constantemente bombardeados por campanhas de marketing e ações que invadem o nosso “espaço”, facto este que nos leva a ficar cada vez menos sensíveis a elas. Mas o contexto das campanhas pode fazer a diferença.

Como seres sociais que somos, no nosso dia-a-dia estamos inseridos em múltiplos contextos. Somos pais, namorados, amigos, trabalhadores, condutores, jogadores, donos de casa… Em cada um destes contextos, o nosso foco recai sobre tarefas específicas, mas se, a meio de alguma delas, nos for apresentado algo que nos facilite completá-las, vamos estar recetivos.

Todo um novo mundo de oportunidades se abre assim para o marketing: deixa de se procurar o consumidor e incentiva-se a que seja ele a chegar ao marketing. Os contextos criam valor e certos produtos e serviços nos locais certos passam a ser importantes para quem consome. A segmentação ganha outra dimensão, assim como a geolocalização. Hábitos quotidianos e estilos de vida passam a ser cruciais na hora de escolher o contexto mais propício para abordar o consumidor.

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Geração Y, um desafio para o Marketing

O João é advogado, tem 30 anos, e diz que é impaciente e preocupado consigo próprio e com o rumo da sua vida pessoal. No entanto é ativista numa associação dos direitos humanos e preocupa-se ativamente com o meio ambiente. Não larga o seu telemóvel android, no qual já instalou a última versão. No bolso vai o telefone profissional e na mão o portátil.

Já a Joana, web designer freelancer – pois já não tinha paciência para trocar mais de emprego – trabalha para as suas viagens e para a casa com que sempre sonhou. Tem 26 anos e os amigos dizem que tem “pelo na venta”, no entanto todas as noites em vez de ficar a ver a sua série preferida, está na rua a participar como voluntária na distribuição de alimentos aos sem-abrigo da sua cidade. No dia seguinte, ainda foi para o final de uma fila enorme, para conseguir um dos primeiros iPhones, acabadinhos de lançar.

O mundo do Pedro são os pais, os amigos e a coletividade onde faz teatro e participa na equipa de BTT. Acostumado a conseguir o que quer, aos 27 anos, é diretor de recursos humanos de uma PME. Os amigos chamam-lhe “gadget man”, pois anda sempre à procura das últimas novidades tecnológicas. É exímio a enviar sms, enquanto atualiza o seu perfil no facebook e assiste ao noticiário na televisão.

O Pedro, a Joana e o João, são exemplos de jovens adultos da Geração Y, também conhecida como Gen Y, Geração do milénio ou Millenials.

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Don´t Just Market. NeuroMarket.

95% DAS DECISÕES DE COMPRA SÃO SUBCONSCIENTES.
Significando assim que, em 95% das decisões tomadas em âmbito de compra, o consumidor não tem capacidade para explicar na plenitude o seu processo de tomada de decisão e, por isso, entra-se na esfera da “irracionalidade” do consumo, onde as forças que impulsionam o consumo estendem-se para além de factores como o preço, a marca ou os atributos tangíveis de um produto. Significa, também, que é importante perceber o que influencia essas decisões de compra inconscientes.

O Neuromarketing é uma área do marketing que estuda o comportamento do consumidor, inclusive na tomada de decisão de compra. Esta junção do marketing à ciência é, para muitos, a chave do entendimento da lógica de consumo. Esta nova área visa entender os desejos, os impulsos e as motivações das pessoas através do estudo das reacções neurológicas a determinados estímulos externos.

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Gamification: o Marketing como um Jogo?

Vamos falar de marketing, ao falar de jogos. Sem entrar em detalhes aborrecidos, a prática do ser humano participar em atividades de lazer, normalmente competitivas – com nós próprios, ou com os outros – ou cooperativas, que requerem algum esforço mental, e por vezes físico, mas nunca classificada como trabalho, já é antiga.

Não foi na década passada que inventámos o conceito de correr numa pista de 1000 metros, medir o nosso desempenho e competirmos lado a lado com os nossos congéneres. Os gregos já o faziam, os romanos também, e por aí fora pelos anais da história até à atualidade. Hoje, a definição de jogo é abrangente e o formato também: desde as cartas que as pessoas mais idosas tanto gostam de ter nos bolsos, como aqueles aparelhos estupidamente caros (mas que continuo a comprar) que precisam de se ligar às televisões, até ao desporto de alta competição. Tudo são jogos.

O marketing, farto de trabalhar para vender todos esses jogos, nas suas mais variadas formas e feitios, decidiu que estava na altura de se divertir um pouco mais, e, em todo o sentido da expressão, entrou em jogo.

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