CROWD… SOURCING…!

Antes de dar inicio ao tema propriamente dito, aproveito a oportunidade que me é dada para fazer um enquadramento muito realista da situação que estamos a viver no país. É assustador olhar para a realidade que estamos a viver. Como é possível pedir mais sacrifícios a quem já não consegue sacrificar mais (empresas, particulares, privados, públicos)? Onde vamos chegar? Como é possível pedir que haja consumo quando não há dinheiro? Como é que nos pedem para ter novas ideias para o país se nem pensar conseguimos?

O governo que nos dirige deveria ser orientado como uma boa empresa, com uma boa gestão, com novas ideias, sempre à procura de soluções para ultrapassar os problemas com que se deparam. É aqui que fazemos o link com o tema: porque não pegar na multidão (crowd) que se manifesta na rua e nela procurar resposta para os problemas (sourcing)?

Hoje venho falar-vos, dar a conhecer (a quem não conhece), ou mesmo aprofundar alguns elementos, acerca de uma das ferramentas de marketing que mais me despertou a atenção nos últimos tempos.

A grande diferença entre o crowdsourcing atual e o que existia há 10 anos atrás, prende-se exclusivamente com o espaço físico. Desde sempre que existe crowdsourcing; no entanto, estava sempre circunscrito às paredes onde uma determinada empresa se localizava. Hoje, todos estamos ligados à internet, onde qualquer pessoa, em qualquer canto do mundo, pode responder a uma “chamada” (pedido de ajuda de uma empresa em particular), apresentar a sua ideia e, dessa forma, apresentar a solução ideal.

A ideia, a partilha e a comunicação bilateral são componentes da “chave do sucesso”, num período em que as “leis” directrizes do mercado são definidas pelos consumidores, em que os conteúdos têm um papel fundamental na comunicação das marcas, e em que cada vez são mais os meios onde podem exprimir as suas ideias. Para além disso, este período é marcado por consumidores que esperam ser ouvidos pelas marcas e que lhes seja dado especial atenção, que se possam envolver com as marcas com as quais criam laços de afetividade.

E de que forma é que o mercado Português acolhe o CrowdSourcing? Deixo esta reflexão para o próximo post.

Ricardo Guilherme
Participante da Academia FLAG de Marketing Digital (2ª Edição Lisboa)
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